quarta-feira, 14 de julho de 2004 // 01:17

I'm coming back to his side, to put it right.
I'm coming home to wuthering, wuthering,
Wuthering Heights
Eu já comecei um post com um trecho da música Wuthering Heights, da Kate Bush antes, eu sei, mas agora, além de querer, eu tenho motivo: depois de ter escrito aqui que tinha lido o primeiro capítulo e não conseguia continuar, me indignei e fui lá terminar a leitura de

O Morro dos Ventos Uivantes, da Emile Brontë
Uau! Eu sou ninjaaaa! Um troço acabou de cair aqui do meu lado e eu consegui ter reflexo pra aparar antes de cair no chão! Palmas pr'eu! XD
Bom, voltando ao assunto... O livro é ótimo durante o desenrolar da história, se se deixar um pouco de lado a complexidade de parentescos e sei lá o que, mas achei o final não lá tão imaginativo, tava esperando alguma revelação bombástica pro fim, sei lá... Mas o que mais me chamou a atenção foi a maldade daquelas personagens e a maneira como praticamente nenhuma delas consegue cativar o leitor. Pelo menos não a mim.
Too hot, too greedy.
O que era aquele Heathcliff? Cada vez que ele aparecia me dava uma raiva instantânea, acho que nunca nutri tanta raiva por uma personagem fictcía, nem pela Umbridge! Tem uma parte, onde ele faz um discurso pra recém casada esposa que, se fosse meu marido... eu não me importava o que me acontecesse depois, prisão, ser estrangulada em praça pública e whatever, eu ia meter um garfo no olho dele durante um jantar, ah se ia! E isso ele, o personagem central desse desfile de gente *querida*. Tem a Catherine mãe que não fica muito atrás, criaturinha desprezível, o filho do Heathcliff é outra aberração, o Joseph então nem se fala, daquelas pessoas que critíca até a própria sombra se duvidar.
Alguém pode pensar que um livro com tanta gente irritante, mesquinha e malvada não pode ser bom. Ledo engano. É bem bom. Acho que consigo tirar um ótimo dele, mas talvez só lá pra segunda leitura.
Come home. I'm so cold!
Let me in your window
Achei que aquele negócio do fantasma poderia ter sido mais elaborado, mas acho que entendo que essa não era de todo a intenção da autora, se bem que acho que ela tinha talento pra isso. Na única cena que ela descreveu eu... hmmm... fiquei com medo. ^_^ E é isso mesmo, acho que aquilo que a gente não sabe assusta mais do que é explícito.
Mas chega, não vou fazer uma análise profunda do livro até mesmo porque não tenho condições de fazer algo assim, deixo isso pros que só lêem com a finalidade de encontrar migalhas nas entrelinhas, migalhas essas que os autores nem sabem de terem largado. Prefiro ler mesmo é pra me divertir, não como uns e outros que parecem ler só pra aparecer. Não, crianças, não leiam por obrigação nem pra parecerem cultos, se não vocês estão perigando desperdiçar uma aula inteira, ou seja, três horas da vida dos outros, discutindo se certo autor é neo-clássico ou romântico. Isso não interessa. Não muda nada. É um rótulo. Tire o rótulo e o conteúdo lá dentro continua o mesmo... E acho que esse vai ser o tema daquela minha irritante, besta e indefinida dissertação.
P.S.: tô nesse momento conversando com a Jujubetes e o blog de HP parece que sai mesmo! *\o/*
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