sábado, 14 de agosto de 2004 // 20:27

Ganhei um layout! A linda da Ju que me deu. *-* Thanks, moça, muito mesmo. Vou colocar no ar... em breve. Já tá todo codificado e tal, mas eu ainda tô apaixonada demais por esse aqui pra me desfazer dele. X)~ Fora que eu eu fiz outro pra cá, e talvez ele devesse ir antes do que a Ju fez, já que basicamente ele é igual a esse aqui. ô.O
E já que o assunto é layout, o dessa moça aqui foi essa quem vos fala que fez... O que importa é que ela gostou.
Ok, então... eu disse que falava dos livros, né? Me faz bem, se eu escrever eu lembro depois na hora da prova. ^_^ Apesar de já fazer umas 3 semanas que terminei de ler esse de que eu vou falar.

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger
*suspiro* Sou obrigada a dizer que não, eu não gostei do livro. Quer dizer... cade o propósito? Tá, é bem contado, mas, sei lá, falta coisa ali. É tudo muito solto. Alguns podem dizer que eu já passei da idade de ler, mas... Não é desculpa.
É em primeira pessoa, o que ajuda a confundir. Você vê a história através daquela tralha do Holden, que é um garoto chato pra caramba! Gostei da idéia de ele querer ser o "apanhador no campo de centeio", é uma metáfora interessante, mas é só disso que eu gostei sobre ele. E é a partir daí que dá pra perceber melhor o que aquela falação toda do Holden quer dizer. Ele é um adolescente, 16 anos, e não quer crescer. Ou melhor, ele tem medo. Todas as pessoas mais velhas que ele conhece são "falsas", portanto ele imagina que vai ficar assim também. Então, num dia a irmã dele pergunta o que ele quer ser, alguma coisa que lhe dê prazer, e sem ter o que responder ele diz que quer ser um "apanhador no campo de centeio". As crianças saíriam pra brincar num campo de centeio, perto de um precipício, e correriam, correriam... a função dele seria "apanhar" as crianças para que elas não caiam do precipício. Disso eu gostei no livro, achei que é legal esse paralelo, porque na verdade o precipício é a passagem de criança pra adulto, e o Holden não quer ter que ver nenhuma criança se tornar mais um adulto falso.
Mas as ações dele, as quais ele narra durante o livro, são idiotas. Parece que tudo o que ele faz é besta, e ele se martiriza mas continua fazendo coisas bestas. E eu não lembro se tá escrito lá no livro mesmo (droga, vou ter que ler de novo), mas depois de ver o monte de m*rda que ele fez, ele só podia parar numa instituição para pessoas com problemas mentais. (aka HOSPÍCIO!)
A única pessoa normal mesmo no livro é a irmã do Holden, a Phoebe. Ela, além de engraçadinha, é a pessoa mais coerente dali, e só tem 10 anos.
Bom, resumindo, não sei o que o professor vai pedir. Sei que o livro é um clássico, todo mundo exalta a maravilha que é, mas realmente não me agradou. Talvez ele traga o assunto sobre a intertextualidade. O Holden fala sobre, no mínimo, três obras diferentes: Romeu e Julieta, Hamlet e O Grande Gatsby. Se for isso, menos mal. Se for pra analisar... será que eu perco pontos por dizer que não gostei? ô.O
A próxima análise sai logo, também faz tempo que li o outro que tenho que analisar pra não esquecer. Apesar de que esse eu já esqueci mesmo... u.u
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