and i can't be holding on to what you got when all you got is hurt 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009 // 02:25


Lá estava eu, pensando em escrever algo. Pensei em fazer o post 2 da minha "série" sobre livros transformados em filmes, mas não queria escrever sobre Twilight de novo. Então pensei, "vou escrever sobre algum outro filme baseado em livro primeiro". Tá. Só que nesse meio tempo eu entrei na internet e li coisas. Incluindo isso. O que me fez querer escrever esse post.

Não dá para criticar uma coisa que não é voltada para mim. O livro e o filme é para aquelas garotas que ouvem Jonas Brothers e acham que o Zac Efron o maior galã do cinema. É uma história simples de amor impossível escrita despretensiosamente, certamente sem esperanças de que fosse publicado.

Concordo parcialmente com a última frase. Twilight é sim um livro despretensioso e não é uma maravilha de estilo e sei-lá-o-quê, tem erros, tem drama e tem clichês. Simplesmente não é perfeito.
Porém, a primeira parte dessa citação me encomoda bastante. Eu não gosto de Jonas Brothers (nunca nem ouvi nada deles por completo), e pra falar a verdade nem sei direito quem é Zac Efron. Generalizar é sempre perigoso. Essa descrição é muito boa pra maioria das fãs que surgiram depois do filme, é verdade, mas a maioria daquelas que gostava da série antes do cinema é bem diferente disso.
O que eu, pelo menos, e vou falar só por mim, adoro nessa história é a idéia central. É o que a imaginação pode criar a partir dela. A Stephenie Meyer teve idéias muito boas pra essa série (não falo em relação aos vampiros, mas sobre as tramas), ela só tem um pouco de dificuldade desenvolvendo as próprias idéias. Ela (ainda) não é escritora de ganhar prêmios, mas as tramas dela são boas e ela pode vir a melhorar muito no futuro na parte do desenvolvimento. Por que não?
O problema, pra mim, está em algumas pessoas que parecem dedicar a sua existência a menosprezar o que os outros fazem ou gostam.
Eu não entendo e gostaria que alguém pudesse me explicar o que se ganha falando mal de X ou Y. Nem falo muito desse artigo que postei em particular porque o texto nem é agressivo e não parei pra ver o vídeo, mas já me enchi de ler coisas horríveis sobre inúmeros tópicos. Twilight é só o tópico do momento.
Eu sempre penso em algo que eu não gosto na hora que vejo as coisas que essas pessoas escrevem ou falam. Penso nisso porque tento ver se eu faria algo igual sobre, sei lá, filmes de zumbi ou algo assim. E a resposta é sempre não. Alguém gosta, e se esse alguém está feliz, ótimo! Eu não consigo compreender como algo que não te afeta pode despertar tanto ódio. Simplesmente não entra na minha cabeça.
Eu poderia pegar algo que não gosto de fazer um texto sobre, dando razões, fazendo uma reclamação aqui e ali, mas nunca ofenderia ninguém. É quando essa rixa (que já é descabida) chega na ofensa que eu não entendo mais nada.
Esses dias vi fãs de Harry Potter falando mal de Twilight e dos respectivos fãs da série. Esquecem-se eles que foram alvo do mesmo tipo de comentários lá na época do longínquo primeiro filme da série... Talvez seja mágoa que tenham guardado por todo esse tempo e agora finamente acharam alguém em quem descarregar.

Outro aspecto, que esse artigo que eu linkei menciona, é que a série lida com algo que é quase uma religião para alguns: vampiros. Mas aí vem um outro problema. Por que não falam de outras séries que também têm vampiros, como a Blue Bloods, da Melissa de la Cruz, ou a Morganville Vampires, da Rachel Caine? Porque é fácil falar de Twilight agora que todo mundo já conhece. Assim, falando bem ou falando mal, quem fala aparece bastante. Ninguém critica as outras ainda porque não tem muita gente que conhece.

Twilight ter virado filme foi o céu e o inferno pra série. Deu visibilidade e fez muito, mas muito mais gente conhecer a história, mas também colocou a trama e todos aqueles que gostam dela na mira dos odiadores de plantão.

Enfim, eu nem deveria ficar escrevendo sobre isso. É simplesmente perda de tempo e eu sei disso. Ninguém vai parar e pensar "nossa, o que eu ganho com isso?". E na verdade, eu tenho até um pouco de pena dessas pessoas, porque elas estão perdendo os seus preciosos tempos com algo que elas não gostam ao invés de estarem curtindo algo que gostam.


U2 - One

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Angela. Fez sua estreia no mundo no dia 2 de junho, há mais de ¼ de século. Porto Alegre/RS foi o palco. É estranha eclética. Adora futebol e torce pro Internacional. Ama livros e tem um diploma de Bacharel em Letras (o que a torna uma tradutora não-praticante). É propensa a paixonites agudas. E tem uma lista grande de adjetivos que aplicam-se a ela: Tímida. Indecisa. Curiosa. Teimosa. Paranóica. Inconstante. Prolixa.
Pois é.



sim! música; livros; futebol; passar a noite acordada; chocolate, queijo; aprender idiomas diferentes; chuva, inverno; Grã Bretanha; Harry Potter, Agatha Christie; Ewan McGregor; Lost; U2, Bon Jovi, Oasis, Matchbox Twenty, My Chemical Romance, Muse, 30 Seconds To Mars;
não! calor, verão; matemática, física, química; filme dublado; lagartixas, sapos, répteis e anfíbios em geral;

Album: Muse - The Resistance Filme: Stardust

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Foi em 13 de setembro de 2002 que eu decidi ter um blog. Já teve vários nomes: My Precious, Clair de Lune, Disenchanted e, finalmente, Desiderata. A sua localização também mudou bastante: ficou hospedado no blogger.com.br até setembro de 2003, quando a Sandrinha me deu host no domínio dela, o Blue-Aqua. E quando o B-A fechou, o blog foi pro Nobody-Else, da Rissa. O N-E fechou, a Rissa me levou junto pro March22.org, onde fiquei desde o dia 11 de outubro de 2004 até meados de outubro de 2005, quando ela teve que fechar o domínio. Voltou ao blogger.com.br, onde ficou até 16 de fevereiro de 2008, quando foi para o kawaiine.org. Quando a Rissa mudou de domínio, fico uns tempos inativo e então veio para o blogger.com, onde, por quase um ano, ficou completamente esquecido, mas não totalmente fechado, até reaparecer em outubro de 2009.

Desiderata: "as coisas que se deseja", em latim.

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