do you want to surrender? or fight for victory? 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 // 03:04

Não vou escrever sobre futebol propriamente dito porque certamente esse blog não é o lugar pra isso, mas como postei aquela música ali embaixo (o post tava pronto acho que desde janeiro, programado pra ser postado no dia 23, às 21:50h, hora do começo da partida ^_^), achei que até valeria à pena fazer um pequeno comentário sobre a ida ao jogo na terça-feira. Minha primeira ida a jogo esse ano, essa também era minha primeira vez indo a uma partida de Libertadores. Como resolvi não levar a câmera, tirei algumas fotos com o celular, que obviamente são tão ruins que quase nem vale a pena mostrar.

O dia tinha passado meio nublado, mas não tinha caído uma gota de chuva. Foi chegar perto da hora de sair de casa, o que acontece? Fecha o tempo, chove um pouco, mas não muito. Chegamos lá, achamos um lugar legal, onde gostamos de ficar, mas quase fora da proteção da marquise. Cinco minutos depois, aí sim começa a cair o mundo. Estávamos no limiar, se não tivesse vento a gente não se molhava. Já sabem que teve vento, né? Fomos trocar de lugar, um pouco mais pra trás do gol, lugar razoável, sentamos atrás de um cara e logo ele começa a falar sozinho. Sério, adoro os bêbados do futebol. Ou não. Trocamos de lugar de novo, aí quase atrás do gol mesmo, que é um lugar não exatamente ruim mas diferente de ficar. Não é que não deu 10 minutos eu olho e o bêbado tá vindo na nossa direção? Achei um sarro porque ele veio, parou do meu lado, olhou, pensou, andou de um lado pro outro (e eu só pensando no como tenho sorte) e finalmente foi achar outra pessoa pra encomodar. Alívio. Se tívessemos que trocar de lugar de novo, íamos ter de atravessar o estádio e parar de trás do outro gol. O que não teria sido de todo ruim pois os gols do Inter saíram daquele lado. Eu meio que não vi os gols... hehe Na verdade eu vi sim, mas a distância de uma goleira pra outra atrapalha. O primeiro eu consegui decifrar quem fez, o segundo, não.
Bom, de volta aos arredores, o cara que sentou na minha frente era um chato, reclamava de tudo e ainda ficava se jogando no banco dele e batendo nos meus joelhos, que não ficaram roxos como achei que iam ficar, mas que até agora me dóem.

Na volta pra casa, chuva, congestionamento... e o táxi quase passou por cima de um cara que eu tenho quase certeza estava colocando algo no asfalto pra fazer os carros pararem e ele poder assaltar as pessoas. Quando finalmente cheguei em casa, estava molhada, dolorida e morta de fome.
E mesmo que pareça que tudo que cerca a ida ao futebol tenha tom de saga (chegar ao estádio num pedaço só, arrumar lugar bom, não se irritar com os bestas que te rodeiam, pagar uma fortuna por um refri ou um salgadinho, aguentar fila no banheiro e voltar pra casa inteira também), ainda assim, irei sempre que puder. Não há lugar melhor para estar quando o time que se torce joga. Fazer parte do espetáculo e poder ajudar, nem que seja um pouco, o time a ganhar um jogo difícil como foi esse, faz tudo isso valer a pena.

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