you're just a sad song with nothing to say

sábado, 22 de março de 2008 // 19:04

Estou vindo aqui pra espairecer um pouco. Trabalhei puxado desde quinta de noite e cansei bastante. Ontem minha cabeça doía tanto, latejava, parecia que ia explodir! Acho que foi muito tempo seguido na frente do computador...
Bom, eu mencionei ter ido numa oficina de formatação no fim do mês passado, né? Então, a minha colega que trabalha lá começou a me mandar algumas pra fazer. Tinha feito uma fim-de-semana passado e nesse ela mandou mais duas.
É o tipo de trabalho que eu faço direitinho pois tenho mesmo atenção com detalhes, mas um dos artigos que ela mandou tava com as referências todas erradas, por isso triplicou o trabalho. Tive que trocar todos os números! Só espero que tenha ficado tudo certinho.

Esses dias vi Uma Noite no Museu. Nem vou fazer meus reviews toscos porque achei o filme bem... singelo. Não é ruim, mas já vi coisas bem melhores. O que me motivou a mencionar ter visto o filme foi uma coisa que o menino, filho do personagem do Ben Stiller, disse e que me fez ficar pensando.
Foi algo com o sentido de "e se você não for especial, só uma pessoa comum e sem emprego?". Não foi exatamente isso, mas toda a conversa teve esse sentido.
Fiquei pensando como é exatamente isso. Por toda minha vida eu tive certeza de que estava predestinada pra algo grande, porque a vida não poderia ser só aquilo que eu vivia todos os dias. Era isso que me empurrava pra frente, me fazia levantar todos os dias e encarar o mundo. Agora... agora eu tenho conciência de que provavelmente eu sou só mais uma no mundo e que amanhã não vai ser tão diferente de hoje. Dói pensar que talvez eu não faça nada de realmente importante minha vida toda, mas não estar predestinada pra nada libera um peso das costas. Acho que hoje em dia me sinto apta a ser só eu mesma, uma pessoa bem comum. Fica tudo na mesma, a única coisa que muda é só mais um sonho de criança meu que morreu.