várias coisas
quarta-feira, 2 de abril de 2008 // 00:13
Nesses últimos dias, uma coisa aconteceu que me deixou um tanto chateada. Não vou entrar em detalhes porque, na verdade, foi algo irrelevante, mas a conseqüência ficou.Eu sou uma pessoa bastante idealista e que acaba frustrada por isso, pois uma das minhas características é esperar demais dos outros. Além disso, na maior parte das vezes eu penso diferente das outras pessoas. Essa é uma combinação "letal". Uns tempos atrás essa constante decepção me deixava completamente deprimida; hoje em dia já aprendi a lidar melhor com isso. Aos poucos estou me conscientizando de que eu tenho que aceitar as pessoas como elas são e aceitar que elas me vejam de uma maneira diferente da qual eu me vejo.
Quanto ao que eu disse no post anterior, acho que não me fiz entender muito bem. Existem atos "grandes grandes" e os "pequenos grandes" atos. Esses últimos quase todo mundo faz, muitas das vezes até inconscientemente. Tipo, deixar alguém passar na sua frente numa fila, dar o lugar no ônibus pra alguém que está aparentemente mais cansado ou cheio de sacolas que você... Essas são as coisas importantes que a maioria de nós pode fazer.
O que eu quis dizer com o post anterior foi que eu tinha a ambição de fazer um dos "grandes grandes" atos. Inventar algo que facilitasse a vida das pessoas, descobrir a cura pra alguma doença, sei lá... mas algo que fosse benéfico para um número elevado de pessoas. Lógico, é um pensamento utópico, mas que ficava latejando no fundinho do meu cérebro como algo inacabado. Principalmente porque não virei cientista, inventora, médica... minhas aptidões me levaram a ser tradutora.
Hoje eu imagino que o máximo que vou chegar perto disso vai ser traduzir um texto importante em algum campo, que vai ajudar outras pessoas a ajudarem outras pessoas. E isso já é extremamente reconfortante.
Num momento < diário mode on >:
Finalmente chegou a parte do semestre onde não preciso mais ir à aula nas quartas-feiras! *_* Isso que dá estudar numa faculdade que não tem computadores no laboratório suficientes pra turma toda, forçando o professor a dividir os alunos em dois grupos.
Laboratório esse que tem computadores muito lindos. Tá, podem nem ser tão magníficos assim, mas comparados ao meu da era pré-jurássica...
Criei um blog novo. Aí alguém pergunta: sobre o quê? qual é o link? Perguntas essas que não serão respondidas. Aí esse mesmo alguém pergunta: pra que mencionar o blog, então? Só pra ilustrar mais uma diferença (ou, digamos, evolução) minha pra quando eu comecei com esse negócio de blogs. Antes eu tinha esse desejo quase que patológico por afirmação e queria o máximo de respostas positivas pra tudo que eu fazia. Agora eu consigo criar um blog só pra eu ficar olhando e achar o máximo! ^_~
Esses dias vi um programa perguntando pra pessoas que não são daqui sobre o nosso vocabulário. Das palavras que mencionaram, só sabiam o que é "cacetinho" porque essa já correu o país. Lógico, é quase um palavrão em outros lugares... Mas ainda me deixa pasma que as pessoas não saibam o que é algo atrolhado. Como pode??? Tá, que não saibam o que é um guaipéca até vai, ou que não saibam se já deram uma de viamão lotado... Mas atrolhado é uma coisa tão natural, parece que todo mundo tem que saber.
Tradução simultânea:
Atrolhado: normalmente significa "cheio de gente". Mas também usado pra coisas como "estar atrolhado de trabalho" ou "uma sala atrolhada de móveis".
Guaipéca: cachorro vira-lata solto por aí.
Viamão lotado: a expressão inteira é "pega o viamão lotado e ainda quer janela?". Viamão é uma cidade e os ônibus que vão pra lá estão quase sempre lotados. Significa alguém sair dando palpite numa conversa que não pegou o começo e nem sabe direito sobre o que é.
Cacetinho: caso alguém ainda tenha dúvidas, é o pãozinho francês de 50g.
Logo hoje que tinha me decidido por escrever, achei que não ia conseguir. Na hora da janta, me servindo de pudim de aipim recém saído do forno, "resolvi" jogar o conteúdo da colher na minha mão esquerda, ao invés de dentro do prato... ¬_¬ Doeu muito mesmo. Aliás, ainda dá umas ferroadas de vez em quando. Agora estou aqui, com a minha mãozinha emplastada de clara de ovo, que a amiga da minha mãe, que é enfermeira, disse pra fazer. Tomei o remédio que ela mandou, também. Não sei qual dos dois levou a dor embora, mas estou grata por isso.
< /diário mode off >
Acabei com qualquer estoque do que falar por um boooom tempo...
Marcadores: diário mode on, eu eu eu
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