was waiting for a lie to come true
quarta-feira, 27 de abril de 2011 // 02:56
Bom... se fosse recapitular tudo que deixei de escrever aqui, teria mais de, prestem atenção, seis(!!) meses de coisas pra contar. Mas é óbvio que não vou fazer isso.Esse tempo todo se resume em: meu time não foi bicampeão do mundo, estive doente, estou tentando ficar menos tímida (com resultados favoráveis), não fui a São Paulo ver Muse e U2 tocando juntos e fiquei desempregada. São os pontos que realmente fizeram diferença nesse tempo todo.
Enfim, vou falar só do ficar desempregada que é o que aconteceu há menos tempo.
Desde 31/03 que não tenho mais emprego. Completamente irônico ficar desempregada dia 1º/04! E, por mais que o que eu estivesse fazendo nos meus últimos dias no trabalho fosse enfadonho demais, não tinha uma semana que estava em casa, já estava totalmente entediada. Agora até passou um pouco, mas deve ser porque estava com dois testes de tradução pra fazer, então tinha com o que ocupar meu tempo. Fora que tenho saído todos os dias pra caminhar, espairecer um pouco, ver gente, e, de quebra, fazer um exercício. Isso quando não decido que vou pro shopping, só ficar olhando pros livros nas livrarias.
Mas... e tudo tem seu "mas", queria arranjar outro emprego logo. Nada se compara a ter seu próprio dinheiro, a poder ver algo e comprar sem pensar muito que tenho que economizar. E, pra piorar, já não estou bem certa de que o que quero pra mim é fazer tradução. Pelo menos não de freelancer. Quero um local de trabalho, um horário, uma rotina. Sei que todos desejam o contrário, e, um pouco, foi por causa do quase isolamento do tradutor que escolhi essa profissão, mas percebi que não é de todo ruim ter que sair de casa, cumprir um expediente e ter tarefas a fazer. O tradutor trabalha o tempo todo, tem sempre tempo de menos pra terminar o trabalho e raramente é bem remunerado por fazê-lo. Eu gosto de traduzir (e gosto de pensar que faço isso até bem), mas talvez nada disso signifique que essa tem que ser minha profissão. Sei lá, tô pensando ainda.
Ano que vem, quero voltar a estudar. Vou tentar entrar na faculdade de Psicologia. Ou Museologia. No mínimo, vou complementar a graduação que já tenho.
Falando de coisas boas, pretendo começar a fazer karatê nesse sábado e tenho vários encontros com amigas marcados, então estou num caminho bom pra não ficar só na monotonia. O ruim é que tudo tem de ser feito nos finais de semana, que só têm 48 horas. Hmpf. Tava querendo colocar o karatê, uma ida à Livraria Cultura e chimarrão na Redenção, tudo no sábado, isso pra poder ver o gre-Nal no domingo. Assim, tenho a leve impressão de que não vai dar. @_@ Mas tudo bem, ter coisas boas demais pra fazer é bem melhor do que ter de menos.
E só porque nem tudo são rosas, vou terminar com um trecho de uma música. Apesar de que o pior já passou, restou a dúvida.
And you'll never know how much I'm missing you
And all of the things that've been going through
And you'll never know how I got through it all
Now baby I'm invincible
♫ Backstreet Boys - Siberia ♫
♫ Five - Invincible ♫
(Sim, estou segura o suficiente do meu gosto musical e num humor bom pra ouvir boybands)
Marcadores: diário mode on, life sucks, trabalho