tough luck, she had to be a star when i'm just same old me 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 // 00:36


Filmes baseados em livros: parte III

A vez agora é de Stardust, filme baseado no livro de Neil Gaiman.
Nesse eu vou fazer um pouco diferente, já que, ao contrário dos outros filmes dos quais já falei, Stardust não é assim tão famoso, pode precisar de alguma apresentação.
Stardust conta a história de um rapaz chamado Tristan Thorn (no livro é Tristran, mas acharam que ia ser ruim de pronunciar, então tiraram o segundo 'r' cultura inútil), que vive num vilarejo Inglês chamado Wall. O lugar recebeu esse nome por causa do muro que separa o mundo "real" do mundo encantado de Stormhold. Lógico que ninguém em Wall realmente sabe o que existe do outro lado do muro já que não é permitida a passagem dos moradores para o outro lado. Ninguém além de Dunstan Thorn, pai de Tristan. Quando Tristan decide passar para o outro lado do muro para ir atrás de uma estrela cadente que prometera buscar para Victoria, garota mimada pela qual Tristan tem uma 'quedinha', em troca da mão dela em casamento, é que ele descobre que seu passado está ligado ao outro lado do muro.
Yvaine, por sua vez, é a estrela que cai na terra e que logo se vê perseguida por vários habitantes de Stormhold e que contará com a ajuda de Tristan para tentar voltar para casa.

Não, eu sei que o meu resumo não é exatamente promissor, mas a história é realmente boa. Como já disse, Stardust é um dos meus livros preferidos. Por isso, como já disse também, tinha pavor de ver o filme e me decepcionar. O bom foi que não me decepcionei.
Pra falar a verdade, comecei um pouco com o pé atrás. O começo do filme é diferente do do livro, e isso já me deixou mais preocupada ainda, mas à medida que o filme foi se desenrolando, fui vendo que, apesar de ter suas diferenças, o filme em si funciona bem.
Acho que o problema de livros de fantasia adaptados para o cinema está muito no fato de que o filme permite pouca ou nenhuma explicação. Dá pra colocar um narrador, como no caso de Stardust, mas há limite pras coisas que ele pode explicar, enquanto que no livro tudo faz mais sentido simplesmente porque, ao escrever, o autor tem os seus recursos para ser claro e preciso. Nos filmes, as coisas às vezes parecem sair do nada e muitas das vezes só quem leu o livro consegue acompanhar.

De qualquer forma, adorei os cenários e o figurino. Bonitos e apropriados. As personagens, por sua vez, estão muitíssimo bem caracterizadas. A Yvaine é uma personagem que eu adoro (o Neil tem, realmente, jeito pra criar personagens femininas) e gostei de ver a Claire Danes no papel. Não foi perfeito, mas chegou quase, e isso já uma grande coisa. E aquele cabelo dela? Lindo! Isso que eu nem gosto de cabelo loiro. Michelle Pfeiffer como a bruxa Lamia (não é a primeira vez que ela interpreta uma bruxa) e, principalmente, Robert De Niro como Captain Shakespeare dispensam comentários. Na maior parte das vezes eles fazem trabalhos de respeito, e aqui não foi muito diferente.
A surpresa mesmo fica por conta de Charlie Cox, que interpreta Tristan. Nunca o tinha visto em algum outro filme antes mas gostei muito da atuação dele. A transformação do Tristan do guri bobinho para o homem foi crível, coisa rara no cinema. A postura, a maneira de atuar mudaram, não só o cabelo do personagem. < crush mode on > Fora que ele ficou bastante agradável aos olhos. < /crush mode off >
Até um personagem menor como o Humphrey me surpreendeu, pois foi muito bem feito. (Aliás, pelo ator que a Stephenie Meyer tinha em mente para ser o Edward: Henry Cavill.)

Eu queria pensar em algo que não tivesse me agradado para comentar, mas não consigo pensar em nada. Além daquele mal pressentimento no começo, que não se confirmou, me vi bastante apegada e concentrada enquanto via o filme. O único outro filme baseado num livro que amo que fez eu me sentir igual foi Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, que, pra mim, ainda é o melhor filme da série. Os dois não chegam a ser perfeitos como As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Bruxa e o Guarda-Roupa, mas a diferença está no quanto gosto dos livros. Pro meu gosto, As Crônicas de Nárnia são livros somente de regulares pra bons, enquanto os outros dois que citei são maravilhosos.
Depois que minha cópia em inglês de Stardust chegar (YIKES!) e eu reler o livro, talvez eu tenha coisas a reclamar do filme, mas com o que retive da história, o filme foi muito bom.

A propósito, os ícones são de minha autoria e farão parte de um post que espero poder fazer em breve. (Uhum, eu nem terminei de selecionar as screencaps ainda, quanto mais começar a fazer os ícones certinho. Se terminar antes do carnaval, já fico feliz.)

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i'm hungry for some unrest, i wanna push this beyond a peaceful protest 

domingo, 20 de dezembro de 2009 // 00:27


Até tenho bastante coisas pra escrever sobre temas que tinha dito que seriam o foco desse blog, como ter ouvido o novo álbum do Muse ou ter finalmente visto Stardust, mas vou fazer algo bem feijão-com-arroz, quase estilo diário-mode-on.

Primeira coisa: fiz minha primeira compra num site internacional. *_* Comprei Stardust, do Neil Gaiman, em inglês. Custou US$5 e alguma coisa. O frete? Mais de US$12. Comprei só porque tinha um dinheiro no PayPal e tinha que gastar. Na verdade, poderia ter feito uma volta enorme e gastado menos: poderia ter pago uma pequena taxa, transferido o dinheiro do PayPal pra conta no banco e daí ter usado esse dinheiro pra pagar o cartão de crédito e compraria o livro na Cultura, onde ele custa um pouco mais de R$16. Mais o frete, não passaria de R$26, imagino. Mas no fim, eu queria mesmo comprar o livro da Barnes and Noble, só pra ver como é. Na real, talvez a única mancada minha tenha sido o livro que comprei. Acho que deveria ter escolhido algo que não fosse tão simples de encontrar pra vender aqui no Brasil, mesmo que Stardust fosse um dos livros que eu mais estivesse ansiosa pra comprar em inglês. Agora já foi, meu livrinho está a caminho. Não vejo a hora de colocar minhas patinhas nele. ^^

Minha madrinha está no hospital por causa de uma veia entupida e quase rolou um estresse aqui em casa. Eu tenho pavor de hospitais. Detesto o cheiro, os corredores sombrios, tudo. E minha mãe queria porque queria que eu fosse visitá-la sozinha. Eu só entro em hospital obrigada, acompanhada e pelo menor tempo possível.
Na realidade o estresse partiu mais do fato de eu ter dito que visitar certas pessoas no hospital parece mais uma obrigação do que qualquer outra coisa. Não entendo porque tem gente que vemos uma vez por ano, e olhe lá, quando estão sadias, aí, quando adoecem, é preciso ir no hospital vê-las. Eu tenho perfeito entendimento de como eu soo quando digo algo assim: como uma pessoa rude, mal-educada e até sem-coração. Mas eu vejo pelo outro lado, que ficou ilustrado quando finalmente fomos lá, minha mãe e eu. Além de nós duas, estavam lá meu padrinho com um neto, um irmão do meu padrinho com a esposa, e, vejam bem, uma irmã da mãe da nora da minha madrinha. Perceberam o parentesco? Quem realmente é da família da minha madrinha, quem convive com ela (meu padrinho e o neto deles) quase não teve contato com ela pois ela estava ocupada dando atenção pra toda aquela outra gente. É disso que eu falo. Demonstrar atenção, interesse e afeto não se resume a ir lá visitar e tirar o tempo dos parentes próximos. Pra mim, ligar pra saber como ela está e se oferecer pra ajudar no que for preciso é muito mais importante. Mas tudo bem, o meu cérebro sempre funcionou de uma maneira bastante peculiar, e eu praticamente nunca concordo ou chego às mesmas conclusões que os outros. Paciência.

Bom, depois dessa visita ao hospital, não sei porque eu não corri pro fim-da-linha do ônibus e vim pra casa mas sim deixei minha mãe me convencer a andar no Centro e ir ao Mercado Público. Se em dias completamente "desespeciais" (Lewis Carrol inventou o "desaniversário", então eu posso inventar um dia "desespecial"), o Centro de Porto Alegre já é uma reprodução fiel do inferno, no último sábado antes do Natal, num calor desgraçado, aquilo é o próprio inferno. O que amenizou é que dentro do Mercado não tem sol, pelo menos...
Não, e além disso tudo ainda ter que ouvir coisas idiotas pelo caminho é dose. Estávamos nós, numa banca de peixes, comprando os dito cujos, quando chegam dois casais com jeito de "ricos" e uma das mulheres olha pra umas postas de peixe (que, aliás, foi o que jantamos ontem, mesmo que nenhuma de nós duas conseguisse lembrar como era o nome do tal) e pergunta toda admirada: "Isso é peixe???" Sério, não faz isso comigo. A resposta já tava na ponta da minha língua, algo do tipo "claro que não, bobinha, é um frango. E um tipo de frango super especial, o frango aquático! Ele nada e cisca ao mesmo tempo." Eu mereço.

Bom, de qualquer forma, esse post longo e quase que totalmente desprovido de conteúdo é um tapa-buraco até eu me inspirar pra falar tanto do álbum quanto do filme.

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are we digging a hole? 

sábado, 19 de dezembro de 2009 // 20:48


Se eu tivesse feito uma promessa de manter o blog desatualizado, já a teria pago umas 10 vezes. Estaria com crédito. Uhum.

Editado: após anos usando o Haloscan para os comentários, recentemente recebi um e-mail educadíssimo de despejo: estão acabando com o serviço. Ou a pessoa passa para um outro por um preço ou salva seus comentários num arquivo e tchau. O equivalente a juntar uns trapos, fazer uma trouxinha e sair de casa.
O meu maior problema nesse caso nem é ter que trocar o sistema de comentários, não tinha nada de especial no Haloscan que me fizesse dependente dele. O problema está (ou estava, já que já arrumei) em configurar todo o sistema de comentários do próprio blogger. Mexer em códigos que não entendo muito é chato. E eu sou preguiçosa. Bléh. Mas também sou insistente e perfeccionista, por isso meus visitantes vão poder continuar comentando no meu blog. Só que agora de uma maneira meio diferente. E que está me parecendo até melhor!


Muse - Resistance

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what are we going to do now it's all been said 

domingo, 6 de dezembro de 2009 // 00:04


Na falta de algo mais produtivo pra fazer, criei esse layout de Natal.
Um pouco "dark", talvez. Vermelho e verde são cores que não ficam lá muito bem juntas num layout, mas são as cores do natal... fiz o que deu com o que tinha em mãos. ^_^

E num ato ainda mais fútil, fui tentar validar meu HTML e meu CSS. Logicamente, com todos esses códigos bizarros do blogger, o html não foi validado. Porém, meu CSS foi! O.O Até fiquei feliz. hehe Sempre tinha alguma coisa errada nos meus CSS antigamente, mas desde que mudei definitivamente de browser, do IE pro Firefox, aprendi muito mais como lidar com o CSS e não usar muitos códigos elaborados e que vão funcionar direito mesmo só numa versão de um determiando browser. Além disso, andei lendo uns tutoriais. Por vezes eles são confusos, mas na maior parte são bastante úteis. Sei que tenho muito a aprender ainda, mas essa pequena vitória já me deixa alegre.

Bom, já é super tarde e quero ler pelo menos um capítulo do livro que estou lendo antes de ir dormir. Amanhã é O dia.


U2 - Acrobat

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stand by me and I would gladly give up everything 

terça-feira, 1 de dezembro de 2009 // 00:18


Desiderata Fanlistings

Finalmente saí da preguiça e comecei a reorganizar as fanlistings as quais pertenço. Arrumei um site, instalei o script, adicionei algumas fanlistings e fiz o layout. Agora tenho que completar a lista imensa de coisas que eu adoro. Apesar de que agora a lista vai ser bem menos imensa do que já foi. Antigamente adicionava tudo que gostava, agora serei mais criteriosa.
Só falta decidir como vou colocar o conteúdo aqui. Acredito que terei que me resignar e usar um iframe. Que seja.


Editado: eu participo de uma comunidade de leitores chamada Skoob e lá está tendo uma promoção:
Convide seus amigos para o Skoob enviando o link acima, são três formas de ganhar:
1 - O usuário que conseguir mais cadastrados com o seu link, até o fim da promoção, ganhará os 10 livros.
2 - Ter um dos seus cupons sorteado, toda vez que um usuário se cadastrar através do seu link da promoção, você ganhará um cupom para o sorteio.
3 - Se a pessoa sorteada tiver efetuado o cadastro através do seu link da promoção, você também ganha.
Por isso eu vou ser chata e pedir que vocês cliquem nesse link, se inscrevam no site e me ajudem a ganhar! hehe


Bon Jovi - Next 100 Years

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Angela. Fez sua estreia no mundo no dia 2 de junho, há mais de ¼ de século. Porto Alegre/RS foi o palco. É estranha eclética. Adora futebol e torce pro Internacional. Ama livros e tem um diploma de Bacharel em Letras (o que a torna uma tradutora não-praticante). É propensa a paixonites agudas. E tem uma lista grande de adjetivos que aplicam-se a ela: Tímida. Indecisa. Curiosa. Teimosa. Paranóica. Inconstante. Prolixa.
Pois é.



sim! música; livros; futebol; passar a noite acordada; chocolate, queijo; aprender idiomas diferentes; chuva, inverno; Grã Bretanha; Harry Potter, Agatha Christie; Ewan McGregor; Lost; U2, Bon Jovi, Oasis, Matchbox Twenty, My Chemical Romance, Muse, 30 Seconds To Mars;
não! calor, verão; matemática, física, química; filme dublado; lagartixas, sapos, répteis e anfíbios em geral;

Album: Muse - The Resistance Filme: Stardust

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Foi em 13 de setembro de 2002 que eu decidi ter um blog. Já teve vários nomes: My Precious, Clair de Lune, Disenchanted e, finalmente, Desiderata. A sua localização também mudou bastante: ficou hospedado no blogger.com.br até setembro de 2003, quando a Sandrinha me deu host no domínio dela, o Blue-Aqua. E quando o B-A fechou, o blog foi pro Nobody-Else, da Rissa. O N-E fechou, a Rissa me levou junto pro March22.org, onde fiquei desde o dia 11 de outubro de 2004 até meados de outubro de 2005, quando ela teve que fechar o domínio. Voltou ao blogger.com.br, onde ficou até 16 de fevereiro de 2008, quando foi para o kawaiine.org. Quando a Rissa mudou de domínio, fico uns tempos inativo e então veio para o blogger.com, onde, por quase um ano, ficou completamente esquecido, mas não totalmente fechado, até reaparecer em outubro de 2009.

Desiderata: "as coisas que se deseja", em latim.

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Resistance. Em homenagem à maravilhosa música da banda Muse, presente no álbum The Resistance.
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