Faz um tempinho... 

domingo, 8 de julho de 2012 // 00:20


Nossa, realmente faz um ano e meio que não escrevo nada aqui? Enfim, não sinto vontade da falar da vida nem nada, deve ser por isso que abandonei isso aqui, mas voltei a ler, a ver filmes, e isso tem me deixado com vontade de escrever.
Acho que vou tentar reestruturar esse blog, ou, sei lá, pra não deixar as coisas pessoais que tem na história desse aqui misturar com essa nova "utilidade", talvez deva criar um novo ou usar um que eu tinha de testes pra escrever essas coisas. Só não sinto vontade de apagar esse blog. Foi algo importante, muito importante na minha vida por um bom tempo.

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and this is the end, this is the end of the world 

segunda-feira, 9 de maio de 2011 // 01:07


Aqui perto de onde moro tem uma locadora de DVDs que está fechando e, por isso, está vendendo o acervo bem barato. Fui lá, afogar minhas mágoas (futebolísticas, dentre outras) comprando DVDs. Não tinha nada muito interessante, os filmes que realmente queria ainda não estão à venda, mas comprei A Guerra dos Mundos, O Guia do Mochileiro das Galáxias, Desventuras em Série, A Intérprete e o que motivou o post, Fim dos Tempos.

Gosto bastante dos filmes do M. Night Shyamalan (Sinais, A Vila, A Dama Na Água), por isso comprei Fim dos Tempos (The Happening), só pelo nome dele na capa, realmente nem lembrava dele ter dirigido esse filme.

A história é simples: um gás tóxico começa a se espalhar pelo leste dos Estados Unidos, fazendo com que quem é exposto a ele fique desorientado e acabe por se matar. O filme mostra como Elliot Moore (Mark Wahlberg), professor de Ciências, e as pessoas que o cercam, passam pelo tal evento. Assim como nos vários filmes de Shyamalan, o protagonista não é alguém que salva o mundo da catástrofe, é apenas uma das pessoas que se encontra naquela situação.

Enfim, comecei a ver, uns 15 minutos, achei interessante, mas tive que parar porque tinha outras coisas pra fazer. Quando voltei pra ver, estava bem curiosa pelo resto, mas fiquei um tanto decepcionada. A idéia até era boa, mas a execução deixou a desejar. Achei a atuação fraquinha e os diálogos eram meio bobos. E, olha, eu gosto muita da Zooey Deschanel, mas ela não convenceu nesse papel.

Logo percebi quem era o "vilão" soltando a tal toxina. Uma das características legais dos filmes do Shyamalan é esse negócio de ter tipo um mistério que não é bem um mistério e que, no fim, não é bem aquilo que se esperava. Fim dos Tempos não tem muito disso. É fácil deduzir o que está acontecendo e não demora muito pra uma personagem dar a dica, tirando um pouco da graça do negócio.
A única coisa que achei interessante mesmo na história é como realmente não havia o que se fazer pra escapar ou resolver o problema. Era ser sorteado pelas plantinhas ou não. Aliás, era meio de mau gosto como o negócio fazia as pessoas se suicidarem da forma mais dolorosa possível. Plantas sádicas!

Há partes que se salvam, a trama é interessante, mas, no geral, não é um filme dos melhores.

O próximo que vou ver será A Intérprete. Nicole Kidman, uma tradutora em apuros?

Muse - Apocalypse Please

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was waiting for a lie to come true 

quarta-feira, 27 de abril de 2011 // 02:56


Bom... se fosse recapitular tudo que deixei de escrever aqui, teria mais de, prestem atenção, seis(!!) meses de coisas pra contar. Mas é óbvio que não vou fazer isso.
Esse tempo todo se resume em: meu time não foi bicampeão do mundo, estive doente, estou tentando ficar menos tímida (com resultados favoráveis), não fui a São Paulo ver Muse e U2 tocando juntos e fiquei desempregada. São os pontos que realmente fizeram diferença nesse tempo todo.

Enfim, vou falar só do ficar desempregada que é o que aconteceu há menos tempo.
Desde 31/03 que não tenho mais emprego. Completamente irônico ficar desempregada dia 1º/04! E, por mais que o que eu estivesse fazendo nos meus últimos dias no trabalho fosse enfadonho demais, não tinha uma semana que estava em casa, já estava totalmente entediada. Agora até passou um pouco, mas deve ser porque estava com dois testes de tradução pra fazer, então tinha com o que ocupar meu tempo. Fora que tenho saído todos os dias pra caminhar, espairecer um pouco, ver gente, e, de quebra, fazer um exercício. Isso quando não decido que vou pro shopping, só ficar olhando pros livros nas livrarias.

Mas... e tudo tem seu "mas", queria arranjar outro emprego logo. Nada se compara a ter seu próprio dinheiro, a poder ver algo e comprar sem pensar muito que tenho que economizar. E, pra piorar, já não estou bem certa de que o que quero pra mim é fazer tradução. Pelo menos não de freelancer. Quero um local de trabalho, um horário, uma rotina. Sei que todos desejam o contrário, e, um pouco, foi por causa do quase isolamento do tradutor que escolhi essa profissão, mas percebi que não é de todo ruim ter que sair de casa, cumprir um expediente e ter tarefas a fazer. O tradutor trabalha o tempo todo, tem sempre tempo de menos pra terminar o trabalho e raramente é bem remunerado por fazê-lo. Eu gosto de traduzir (e gosto de pensar que faço isso até bem), mas talvez nada disso signifique que essa tem que ser minha profissão. Sei lá, tô pensando ainda.
Ano que vem, quero voltar a estudar. Vou tentar entrar na faculdade de Psicologia. Ou Museologia. No mínimo, vou complementar a graduação que já tenho.

Falando de coisas boas, pretendo começar a fazer karatê nesse sábado e tenho vários encontros com amigas marcados, então estou num caminho bom pra não ficar só na monotonia. O ruim é que tudo tem de ser feito nos finais de semana, que só têm 48 horas. Hmpf. Tava querendo colocar o karatê, uma ida à Livraria Cultura e chimarrão na Redenção, tudo no sábado, isso pra poder ver o gre-Nal no domingo. Assim, tenho a leve impressão de que não vai dar. @_@ Mas tudo bem, ter coisas boas demais pra fazer é bem melhor do que ter de menos.

E só porque nem tudo são rosas, vou terminar com um trecho de uma música. Apesar de que o pior já passou, restou a dúvida.
And you'll never know how much I'm missing you
And all of the things that've been going through
And you'll never know how I got through it all
Now baby I'm invincible

Backstreet Boys - Siberia
Five - Invincible

(Sim, estou segura o suficiente do meu gosto musical e num humor bom pra ouvir boybands)

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Se eu fosse... 

sábado, 26 de março de 2011 // 22:01


uma frase seria... "tudo que sei é que nada sei"
uma pergunta seria... por que não?
uma banda seria... Muse
uma música seria... Invincible, Muse
uma bebida seria... Coca-Cola
uma palavra seria... sim
uma arma seria... palavras
um gesto seria... esticar a mão para alguém que precise de ajuda
um animal seria... cachorro
um desenho seria... Pica-Pau
um personagem seria... a Noiva Cadáver
um filme seria... Os Goonies
um lugar seria... Canadá
um atriz seria... Kate Winslet
um livro seria... O Retrato de Dorian Gray
um programa seria... The Big Bang Theory
um objeto seria... um MP3 player
um instrumento seria... um baixo
um horário seria... o do pôr-do-sol
uma cor seria... verde
um dia seria... quarta
um refrigerante seria... Coca-cola
um chocolate seria... 70% cacau da Lindt
uma estação seria... outono
uma fruta seria... melão
uma comida seria... arroz


Tinha respondido isso há aproximadamente 8 anos! Algumas respostas mudaram, mas outras permaneceram as mesmas, pra provar que o tempo muda as pessoas, mas não completamente.

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but someday you'll find what you're searching for 

quinta-feira, 24 de março de 2011 // 13:29


Meses e meses sem vir aqui, e agora estou só de passagem para fazer um pequeno registro:
Hoje fiz algo que pensei, planejei, fiquei com medo... mas a oportunidade apareceu e eu aproveitei. O problema é que o resultado foi quase nulo.
Gostaria de poder dizer que o mais importante foi eu ter tido a coragem de fazer o que queria, de sentar na mesma mesa e tentar puxar conversa com uma pessoa. Mas o fato de dita pessoa ter sido extremamente lacônica vai acabar me deixando pra baixo. Ainda não deixou porque estou me esforçando pra deixar essa parte de lado, mas sei que, mais cedo ou mais tarde, esse sentimento ruim vai me alcançar.
O pior de tudo é já não ter mais nenhuma tentativa pra fazer, e nem muito tempo pra pensar em algo, já que meus dias estão contados no trabalho.
Talvez eu deva realmente parar de me iludir, que eu não fazendo ou fazendo algo em relação aos meus sentimentos, não faz diferença alguma. Se eu não tentar, as pessoas não me notam ou acham que eu não me importo. Se eu tentar, elas me ignoram também.
Sei lá. A única coisa que sei com certeza é que queria ter alguém que gostasse de mim. Não deveria ser estar pedindo demais.
 
Westlife - Try Again
 
 

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Angela. Fez sua estreia no mundo no dia 2 de junho, há mais de ¼ de século. Porto Alegre/RS foi o palco. É estranha eclética. Adora futebol e torce pro Internacional. Ama livros e tem um diploma de Bacharel em Letras (o que a torna uma tradutora não-praticante). É propensa a paixonites agudas. E tem uma lista grande de adjetivos que aplicam-se a ela: Tímida. Indecisa. Curiosa. Teimosa. Paranóica. Inconstante. Prolixa.
Pois é.



sim! música; livros; futebol; passar a noite acordada; chocolate, queijo; aprender idiomas diferentes; chuva, inverno; Grã Bretanha; Harry Potter, Agatha Christie; Ewan McGregor; Lost; U2, Bon Jovi, Oasis, Matchbox Twenty, My Chemical Romance, Muse, 30 Seconds To Mars;
não! calor, verão; matemática, física, química; filme dublado; lagartixas, sapos, répteis e anfíbios em geral;

Album: Muse - The Resistance Filme: Stardust

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Foi em 13 de setembro de 2002 que eu decidi ter um blog. Já teve vários nomes: My Precious, Clair de Lune, Disenchanted e, finalmente, Desiderata. A sua localização também mudou bastante: ficou hospedado no blogger.com.br até setembro de 2003, quando a Sandrinha me deu host no domínio dela, o Blue-Aqua. E quando o B-A fechou, o blog foi pro Nobody-Else, da Rissa. O N-E fechou, a Rissa me levou junto pro March22.org, onde fiquei desde o dia 11 de outubro de 2004 até meados de outubro de 2005, quando ela teve que fechar o domínio. Voltou ao blogger.com.br, onde ficou até 16 de fevereiro de 2008, quando foi para o kawaiine.org. Quando a Rissa mudou de domínio, fico uns tempos inativo e então veio para o blogger.com, onde, por quase um ano, ficou completamente esquecido, mas não totalmente fechado, até reaparecer em outubro de 2009.

Desiderata: "as coisas que se deseja", em latim.

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Resistance. Em homenagem à maravilhosa música da banda Muse, presente no álbum The Resistance.
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